CR Máquinas https://crmaquinas.com.br Usinagem, Corte e Conformação e Outras Fri, 03 Mar 2023 19:26:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://crmaquinas.com.br/wp-content/uploads/2022/03/cropped-logo2-32x32.png CR Máquinas https://crmaquinas.com.br 32 32 História e Conceito de Normas NR12 https://crmaquinas.com.br/historia-e-conceito-de-normas-nr12/ https://crmaquinas.com.br/historia-e-conceito-de-normas-nr12/#respond Fri, 03 Mar 2023 18:46:25 +0000 https://crmaquinas.com.br/?p=12382 História e Conceito de Normas NR12

NR12: O QUE É?
A NR12 é uma regulamentação prevista na Lei de número
6.514, de 22 de Dezembro de 1977. Mais especificamente, ela
está na seção XI de Máquinas e Equipamentos (Art. 184, 185 e
186 da CLT).
A Norma Regulamentadora 12 define algumas referências
técnicas, que são princípios básicos e necessários, bem como
medidas de proteção, garantindo a saúde e integridade física
de um trabalhador.
Ela estabelece requisitos mínimos para prevenir acidentes e
doenças no trabalho relacionados às utilizações de máquinas
e equipamentos – que pode ser na fabricação, importação,
exposição e comercialização.
Portanto, se a sua empresa atua com um desses setores e,
diretamente, com máquinas e equipamentos de risco, é
necessário se enquadrar na NR12 atualizada. Do contrário,
pode sofrer penalidades de acordo com a lei.

MAS O QUE SÃO NORMAS REGULAMENTADORAS?

Normas Regulamentadoras, popularmente conhecidas pela sigla NRs, são vários
requisitos e procedimentos sobre segurança e medicina do trabalho. Elas são
obrigatórias para todas as empresas, sejam públicas ou privadas, que tenham
empregados no regime CLT.
Uma curiosidade – temos 37 Normas Regulamentadoras, que são aprovadas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego para ajudar a ter empresas mais seguras
para os trabalhadores.
Existem NRs para ergonomia, cadeiras, operações insalubres e explosivos, por
exemplo. Mas a NR12 é a que trata da segurança no trabalho quando falamos de
máquinas e equipamentos.

E O QUE É NORMA TÉCNICA?

A Norma Técnica é um documento aprovado.. É baseada em
resultados de Ciência, Tecnologia e experiências acumuladas.
Em outras palavras, ela fornece uma especificação a nível mundial
para os sistemas, serviços e produtos, garantindo qualidade,
eficiência e segurança.
Normas técnicas proporcionam segurança em trocas
de informações entre fornecedor e consumidor, evitando, assim,
problemas de comunicação. E o melhor: cria padrões de qualidade,
com atualização tecnológica, buscando melhorias de produtos e
processos.
Quando não referendadas por normas jurídicas, as NRs não são
obrigatórias, mas esse não é o caso da norma técnica da NR12: ela
é obrigatória para empresas que se enquadrem no setor.

Caso não cumpra a NR, sua empresa
pode sofrer:
Notificação;
Autuação;
Interdição;
Embargo de determinado ambiente;
Embargo do ambiente inteiro.

HISTÓRIA DA NR12: COMO ELA FOI CRIADA

A NR12 foi criada em 1978 pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), ajudando a garantir que as
máquinas e equipamentos fossem seguros no cotidiano do trabalhador.
Na década de 70, o Brasil era “campeão” mundial em acidentes de trabalho e hoje ainda está entre os 10
países em que mais ocorrem esses problemas – ocupando a 4º posição. Com a industrialização, os
números só foram aumentando.
Então, para que as justificativas para essas ocorrências não fossem sempre a mesma – “culpa do
funcionário” – medidas de proteção passaram a ser criadas e regulamentadas por lei, para que os
trabalhadores não fossem penalizados em todos os acidentes de trabalho ocasionados por falhas
mecânicas ou humanas.
Além disso, foram desenvolvidas técnicas de segurança específicas que devem ser observadas no
momento da fabricação das máquinas, visando a segurança do operador, a partir de medidas preventivas,
que constam na NR12.
A partir desse momento, migrou-se do cenário de “mudar máquinas depois de acidentes” para o de
“medidas apropriadas para evitar acidentes”.
Atualmente, um trabalhador acidentado deverá ser indenizado pela empresa, de acordo com inciso
XXVVIII do artigo 7 da Constituição Federal

PARA QUE SERVE A NR12 E POR QUE A SUA
EMPRESA PRECISA DELA

A NR12 é extremamente importante: ajuda a prevenir problemas e acidentes, além de
garantir que empresas tenham um ambiente seguro e produtivo.
A NR12 é obrigatória para todas as empresas que tenham máquinas ou processos no
trabalho que apresentem riscos aos trabalhadores.
Serve para aumentar a segurança do trabalhador, melhorar as condições de trabalho em
máquinas e equipamentos em geral, além de tornar os maquinários mais seguros e
atualizados de acordo com a demanda do mercado.
Porém, o objetivo principal é garantir a integridade física dos trabalhadores e saúde,
evitando mutilações, acidentes e mortes no ambiente de trabalho.
Tudo isso funciona porque, com essa NR, ocorre a padronização dos sistemas de
segurança nas máquinas e equipamentos do parque fabril brasileiro.
Além disso, algumas resoluções da NR12 ajudam e muito para que a sua empresa avance
em produtividade e tecnologia, fazendo com que você alcance um mercado maior

MAS COMO SABER SE SUA MÁQUINA
ATENDE AOS REQUISITOS DA NR-12?

Como falamos no início, a economia é um problema para algumas
empresas, o que faz com que elas deixem de investir, especialmente, na
aquisição e manutenção de equipamentos.
Porém, ter um parque fabril obsoleto, com máquinas ultrapassadas, sem
dispositivos de seguranças exigidos pela NR12, acaba se tornando um um
problema ainda maior para você e sua empresa.
Muitas empresas, visando apenas o lucro e a contenção de gastos, se
utilizam da prerrogativa de afastar imediatamente o funcionário acidentado,
para que recebam a previdência, e muitas vezes,contratam um substituto
para o período em que ele estará afastado.
No entanto, funcionários motivados e máquinas em boas condições de uso
produzem mais e ajudam a empresa a crescer e lucrar mais. Nessa
perspectiva, aquele valor que você ‘economizou’ ao não fazer a manutenção
preventiva ou troca de equipamento, por exemplo, pode não ser uma
economia tão boa assim.
Acontece que, mesmo que você tenha um maquinário antigo, é possível se
adequar à NR e ainda lucrar, evitando acidentes e mostrando ser uma
empresa responsável.
Tudo o que você precisa é que um profissional com experiência mecânica e
elétrica faça a interpretação dos itens das normas que se aplicam as suas
máquinas, te dando um diagnóstico do que deve ser atendido e modificado,
e, então, efetuar as devidas trocas e reparações.

EXISTE “RISCO 0” E O QUE
É ANÁLISE DE RISCO?

Já a análise de risco é feita com o objetivo de
informar:
Quais riscos uma máquina e equipamento
oferecem;
Categorias dos riscos;
Medidas de proteção e prevenção;
Como controlar riscos;
Perigos que devem ser eliminados;
Quais partes das máquinas e equipamentos
podem gerar danos ou lesões.
Além disso, a análise de risco está na NR12 atualizada,
no item “a” do capítulo 12.39

NORMAS PREVISTAS NA NR12

A NR12 atualizada é muito importante e precisa ser praticada por inteira, mas não vamos conseguir
colocar todos os pontos aqui por isso separamos os essenciais.

12.4: medidas de proteção por ordem de prioridade:
a) Coletiva;
b) Administrativas ou de organização do trabalho;
c) Individual.
12.5A: cabe aos trabalhadores:
a) Cumprir orientações sobre procedimentos seguros;
b) Não alterar proteções mecânicas ou dispositivos de segurança das
máquinas e equipamentos;
c) Comunicar ao superior imediato caso uma proteção tenha sido
removida, perdida ou danificada;
d) Participar dos treinamentos que o empregador forneceu.
12.6.2: áreas de circulação devem ser desobstruídas e
mantidas assim.
12.8: espaços que rodeiam as máquinas e os
equipamentos precisam ser adequados ao tipo de
operação, prevenindo acidentes e doenças no trabalho.
12.8.1: distância mínima entre máquinas precisa garantir a
segurança dos trabalhadores na operação, ajuste, limpeza,
inspeção e manutenção.
12.11: as máquinas precisam possuir medidas preventivas
relacionadas à estabilidade, para que não desbloqueiem por
choques, vibrações, forças externas previsíveis ou qualquer outra
força dinâmica interna.
12.13: Em qualquer local em que haja trabalhadores, os
maquinários e equipamentos precisam estar posicionados para
que nenhum transporte ou movimentação passe sobre eles.
12.147: o curso de capacitação para operadores de máquinas
injetoras precisa ter, no mínimo, 8 horas por tipo de máquina (elas
são citadas no anexo IX).
12.147.1: o curso de capacitação deve ser específico para cada tipo
de máquina em que o operador vai exercer a função –
obedecendo ao conteúdo programático descrito na norma

COMO É FEITA A ADEQUAÇÃO DA
EMPRESA À NR12: PRIMEIROS PASSOS.

Para adequar sua empresa à NR12, é necessário seguir alguns
passos simples. Confira:
1 – Faça o inventário de máquinas, listando todas as máquinas que
possui;
2 – Construa a planta baixa, que é um mapa indicando a posição
exata das máquinas no ambiente;
3 – Faça, com a ajuda de um profissional, a análise de risco,
mapeando quais são os riscos de cada máquina e como reduzi-los;
4 – Tenha em mãos o diagnóstico, que é o checklist, contendo os
itens da NR que atua sobre os equipamentos;
5 – Crie ou deixe à disposição um manual de manutenção e
operação, que é uma exigência também da Defesa do Consumidor,
para que o trabalhador seja orientado de forma segura sobre os
equipamentos e maquinários.

COMO SABER QUAIS SÃO TODAS AS EXIGÊNCIAS?

São muitas exigências e para garantir que você esteja de acordo com a NR12 atualizada,
deixamos disponível a norma na íntegra, em pdf [confira clicando aqui].
Possui mais de 140 itens que são tratadas por tópicos, como:
1 – Arranjo físico e instalações;
2 – Dispositivos de partida, acionamento e parada;
3 – Instalações e dispositivos elétricos;
4 – Dispositivos de parada de emergência;
5 – Sistemas de segurança;
6 – Componentes pressurizados;
7 – Meios de acesso permanentes;
8 – Aspectos ergonômicos;
9 – Transportadores de materiais;
10 – Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos;
11 – Riscos adicionais;
12 – Manuais;
13 – Sinalização;
14 – Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão,
cessão a qualquer título e exposição;
15 – Capacitação;
16 – Procedimentos de trabalho e segurança.
17 – Anexos

O não cumprimento desses itens pode gerar um enorme dano e até
prejuízo irreversível a sua empresa. Por isso, não hesite em nos falar: ficou
com alguma dúvida sobre a norma regulamentadora 12? Precisa de mais
ajuda?

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Conceito de Corte a plasma https://crmaquinas.com.br/conceito-de-corte-a-plasma/ https://crmaquinas.com.br/conceito-de-corte-a-plasma/#respond Fri, 03 Mar 2023 18:09:20 +0000 https://crmaquinas.com.br/?p=12375

Conceito de Corte a plasma

Tocha para corte plasma

Processo de corte plasma

Corte a plasma é uma técnica de corte de chapas metálicas ou outros materiais, onde o corte ocorre através de um processo similar ao da soldagem por arco elétrico com gás de proteção.

Descrição

Desde sua invenção na metade da década de 1950, o processo de corte por plasma incorporou várias tecnologias e se mantém como um dos principais métodos de corte de metais. Porém, até há poucos anos, o processo detinha uma reputação duvidosa na indústria de corte de metais devido ao elevado consumo dos itens componentes do sistema, o ângulo de corte e a inconsistência do processo. Os recentes desenvolvimentos agrupando tecnologias em sistemas de cortes manuais e mecanizados, proporcionaram uma maior eficiência deste processo.

Os plasmas manuais mais modernos são equipados com sistema de jato coaxial de ar, que constringe ainda mais o plasma, permitindo um corte mais rápido e com menos ângulo. O projeto de escuto frontal permite ao operador apoiar a tocha na peça mesmo em correntes elevadas na ordem de 100A. Nos sistemas mecanizados, utilizados principalmente em manipuladores XYZ comandados por controle numérico, foram incorporam tecnologias que aumentam a consistência do processo e prolongam a vida útil dos componentes consumíveis através de um controle mais eficiente dos gases e do sistema de refrigeração respectivamente.

O processo de corte plasma, tanto manual como mecanizado ganhou espaço considerável na indústria do corte de metais. Mesmo descontado o crescimento desta indústria, a participação do corte plasma teve substancial ampliação devido a sua aplicação em substituição ao processo oxi-corte, em chapas grossas, e ao laser em chapas finas ou de metais não ferrosos.

Resumo histórico

O processo de corte plasma foi criado na década de 50 e tornou-se muito utilizado na indústria devido sua capacidade de cortar qualquer metal condutor de eletricidade principalmente os metais não ferrosos que não podem ser cortados pelo processo oxi-corte. O processo consiste na utilização do calor liberado por uma coluna de plasma, resultante do aquecimento – por mais de um arco elétrico – de um gás, em alta vazão rotacional.

Este plasma é transferido ao metal a ser cortado. A parte do metal se funde pelo calor do plasma e este metal é expulso com auxílio do gás em alta vazão. Em 1968 surge a primeira grande inovação, a injeção de água entre o bico e um bocal frontal, com o objetivo de ampliar a vida útil dos consumíveis e na qualidade de corte. Em 1983 torna-se industrialmente viável a utilização do plasma com oxigênio para materiais ferrosos. Com o oxigênio como gás de plasma o calor do processo provém de duas fontes: a do plasma e da reação exotérmica da oxidação do ferro.

A resultante é um aumento considerável de velocidade e qualidade de corte. Em 1989 lança-se o bocal protetor eletricamente isolado que minimiza a formação de arco duplo e aumenta a vida útil dos consumíveis. Para melhorar a vida útil dos consumíveis, principalmente nos processos com o uso do oxigênio como gás de plasma, em 1990 são incorporadas sequências lógicas nos sistemas plasma com ajustes específicos de corrente e vazão e pressão de gás nos intervalos de início e final de corte, conhecido como tecnologia LongLife. Esta tecnologia conta ainda com o aprimoramento do projeto do eletrodo. Com um inserto de háfnio de menor diâmetro, amplia-se a capacidade de refrigeração do eletrodo.

Nesta mesma época surge o plasma de alta definição que revoluciona o processo plasma e o torna aplicável em peças com maiores exigências de qualidade de corte. O processo utiliza um orifício reduzido no bico e um canal extra para saída de excesso de gás plasma resultando num corte praticamente sem chanfro e sem geração de escória. Em 1993 é lançado o processo com jato de ar auxiliar aplicado coaxialmente ao jato de plasma. Esta força de constrição aumenta a eficiência do jato proporcionando um aumento de velocidade e redução do ângulo de corte.

Em 2004 são incorporadas novas tecnologias ao processo plasma de alta definição com o objetivo de melhorar o desempenho e consistência do processo. O resultado foi a criação do processo HyPerformance ou plasma de alto desempenho. Com todo este avanço tecnológico, o plasma torna-se um dos processos mais importantes na indústria do corte do país. Atualmente o plasma vem sendo usado tanto para acompanhar o crescimento da indústria, bem como na substituição de processos mais lentos ou com maiores custos operacionais.

Desempenho

A principal vantagem deste sistema reside na sua redução do risco de deformação devido à compactação térmica da zona de corte. Economia é também o valioso gás aplicável, uma vez que, a priori, é possível também, embora você não deve atacar o eletrodo ou a peça. Não é aconselhável utilizar o cortador de plasma em pequenos pedaços, devido à temperatura ser muito elevada, o que deforma a peça de trabalho.

Características do processo

Esta tecnologia moderna é utilizável para o corte de qualquer material metálico condutor, e mais especialmente em aço estrutural, aço inoxidável e metais não ferrosos. Corte a plasma pode ser um processo complementar para trabalhos especiais, tais como a produção de pequenas séries, atingindo tolerâncias apertadas ou acabamentos melhorados. Existe também um material de baixo térmica afectado pela concentração de alta energia do arco de plasma.[carece de fontes]

O início do corte é praticamente instantáneo e produz uma deformação mínima da peça de trabalho. Este processo permite a usinagem em altas velocidades de corte e menos tempo de inatividade ocorre, (sem pré-aquecimento é necessário para perfuração). Permite corte espessuras de 0,5 a 160 mm, com unidades de plasma até 1000 amperes. De corte de plasma também permite que o aço estrutural usinado posa ser chanfrado com até 30 milímetros. Uma das características mais notáveis ??é a alta qualidade e acabamento do corte[1].

Equipamento necessário

Corte por plasma em um centro de usinagem CNC.

Os equipamentos necessários para fornecer esta energia é um gerador de alta frequência alimentado por eletricidade, gás para gerar a temperatura da chama, e mais tarde para ionizar (argônio hidrogênio nitrogênio), um porta-eletrodo e eletrodo, dependendo do gás que pode ser tungstênio , háfnio ou zircônio, e, claro, a peça de trabalho.

Variáveis ??de processo

As variáveis ??do processo são os seguintes:[carece de fontes]

  • Os gases utilizados.
  • A taxa de fluxo e pressão do mesmo.
  • Distância entre a peça e o bico.
  • Velocidade de corte.
  • A energia utilizada ou intensidade do arco.

Variáveis ??tais como o fluxo, a pressão do gás de plasma, a distância entre a ponta e a peça e a velocidade de corte podem ser ajustadas na própria máquinas de corte a plasma.A sua qualidade varia dependendo do controle destes parâmetros para alcançar melhor acabamento das peças e aumento da produtividade[2].

Preparo

Os principais gases são utilizados como gases plasmágenos, árgon, azoto e ar, ou uma mistura destes gases, geralmente azoto é utilizado para a sua melhor comportamento no que diz respeito à qualidade de corte e assegura uma durabilidade do bocal. O jato de gás de plasma usado no processo compreende duas zonas:

  • Zona envolvente, que é uma camada não ionizada frio anelar em torno da zona central. Quando o frio consegue arrefecer o bocal,torna-se eletricamente isolado e confinam a região do arco, a coluna.
  • Zona central, que consiste em duas camadas, um anel periférico formado por um gás quente não é suficientemente condutor ea coluna de plasma ou o núcleo, onde o gás de plasma- tem a sua maior condutividade Como, a maior densidade de partículas ionizadas e temperaturas mais elevadas, entre 10.000 e 30.000°C.
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CSN anuncia aumento nos preços de aço em 10% a partir de 1º de janeiro https://crmaquinas.com.br/csn-anuncia-aumento-nos-precos-de-aco-em-10-a-partir-de-1o-de-janeiro/ https://crmaquinas.com.br/csn-anuncia-aumento-nos-precos-de-aco-em-10-a-partir-de-1o-de-janeiro/#respond Thu, 22 Dec 2022 20:14:48 +0000 https://crmaquinas.com.br/?p=11391 CSN anuncia aumento nos preços de aço em 10% a partir de 1º de janeiro

Reajuste servirá para manter diferença de preços entre o aço importado e o nacional em cerca de 12%

Preços do aço no mercado internacional têm subido nas últimas semanas em meio à flexibilização de medidas de isolamento social na China
Preços do aço no mercado internacional têm subido nas últimas semanas em meio à flexibilização de medidas de isolamento social na China 
A CSN vai elevar os preços de aço no Brasil em 10% a partir de 1º de janeiro afirmou o diretor comercial da companhia, Luis Martinez, nesta quinta-feira (16) em reunião com analistas e investidores. Segundo o executivo, o aumento servirá para manter a diferença de preços entre o aço importado e o nacional em cerca de 12%.
Os preços do aço no mercado internacional têm subido nas últimas semanas em meio à flexibilização de medidas de isolamento social na China e perspectiva de pacotes de apoio à economia pelo maior produtor e consumidor da liga no mundo.

A perspectiva de maior consumo de aço no país asiático também tem puxado para cima os preços de insumos.

Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian atingiram uma nova máxima de seis meses nesta quinta-feira, enquanto o preço de referência de Singapura para o ingrediente siderúrgico subiu acima de 110 dólares a tonelada.

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Industria do Brasil recua de 54,1 em junho para 54,0 em julho. https://crmaquinas.com.br/industria-do-brasil-recua-de-541-em-junho-para-540-em-julho/ https://crmaquinas.com.br/industria-do-brasil-recua-de-541-em-junho-para-540-em-julho/#respond Mon, 01 Aug 2022 14:15:38 +0000 https://crmaquinas.com.br/?p=8437 Índice Gerente de Compras revela que os bens de consumo lideraram, seguidos pelos bens intermediários e, atrás destes, pelos bens de produção.

Com 54,0 em julho, o Índice Gerente de Compras, sazonalmente ajustado, do setor industrial do Brasil da S&P Global foi praticamente igual ao do mês de junho (54,1), indicando uma melhoria sólida na saúde do setor.
Os bens de consumo lideraram a recuperação, seguidos pelos bens intermediários e, atrás destes, pelos bens de produção.

Os fabricantes sugeriram que as condições favoráveis da demanda fundamentaram outro aumento no Índice de novos pedidos no início do terceiro trimestre. Dito isso, a taxa geral de expansão foi modesta e a mais lenta em três meses, avalia o relatório.

“Os dados do PMI para o mês de julho indicaram uma combinação de crescimento econômico mais brando e pressões inflacionárias mais fracas em todo o setor industrial do Brasil.

Os pedidos a fábricas e a produção aumentaram às taxas mais baixas em três meses, enquanto as tendências de gastos se mostraram mistas.

A compra de insumos se expandiu a um ritmo mais brando e apenas superficial, enquanto a taxa de criação de empregos atingiu seu nível mais alto em mais de um ano.

A recuperação do índice de emprego foi fundamentada por um aumento da confiança nos negócios. No que se refere aos preços, os preços de insumos aumentaram ao ritmo mais lento registrado desde maio de 2020, com uma atenuação da inflação dos preços para o patamar mais baixo em cinco meses.”

 

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Randon compra americana Hercules, fabricante de reboques, por US$ 39,5 milhões https://crmaquinas.com.br/randon-compra-americana-hercules-fabricante-de-reboques-por-us-395-milhoes/ https://crmaquinas.com.br/randon-compra-americana-hercules-fabricante-de-reboques-por-us-395-milhoes/#respond Mon, 11 Jul 2022 12:21:46 +0000 https://crmaquinas.com.br/?p=7790 A Randon, fabricante de implementos rodoviários, informou ao mercado nesta quinta-feira que seu conselho de administração aprovou a celebração do contrato de compra da Hercules Enterprises, que fabrica reboques e semirreboques no Estado de New Jersey, nos Estados Unidos.

O negócio será fechado pela subsidiária da Randon nos Estados Unidos, a Randon Hold co, por US$ 39,5 milhões.

A Randon informou que o negócio não está sujeito à aprovação por órgãos de defesa da concorrência em qualquer jurisdição e que o principal objetivo da operação é ampliar sua atuação no mercado.

Randon Implementos entra no mercado norte-americano de semi reboques

Movimento terá investimento inicial de 40 milhões de dólares e reforça processo de internacionalização das Empresas Randon

As Empresas Randon anunciam, neste mês de julho, a entrada em um novo mercado de atuação para a vertical de negócios Montadora. Por meio da Randon Implementos, a companhia busca potencializar sua estratégia de internacionalização, apostando em novos negócios nos Estados Unidos.

Como parte desse movimento, a companhia comunica a assinatura de um contrato de intenção de compra da fabricante americana de semirreboques Hercules, com investimento inicial de 40 milhões de dólares e que deverá ser finalizada em até 120 dias, dependendo do cumprimento das condições precedentes previstas no contrato.

“A entrada no mercado americano é um marco histórico para a Randon Implementos, com um potencial de crescimento pela competitividade e pelas características do modelo de transporte e logística daquele país”, afirma o diretor-superintendente da vertical de negócios Montadora das Empresas Randon, Sandro Trentin.

As Empresas Randon já atuam no mercado dos Estados Unidos com unidades de negócios de outras verticais como a Fras-le e a Auttom, por meio de parque fabril e escritórios comerciais, respectivamente, para atendimento das demandas locais e também exporta autopeças a partir do Brasil (sistemas de freios da Master e da própria Fras-le).

“Trabalhamos para manter o crescimento sustentável da companhia, e acreditamos que a entrada no maior mercado de semirreboques do mundo ocidental será um fator fundamental para seguirmos nessa rota, potencializando sinergias e ampliando a capacidade de suportar os desafios da volatilidade do mercado e da economia global”, destaca o CEO das Empresas Randon, Sérgio L. Carvalho.

A Randon Implementos é a maior fabricante de semirreboques da América Latina e está entre as maiores do mundo. Além das unidades espalhadas pelo Brasil, a companhia mantém atualmente um parque fabril na Argentina, e atua com parceiros para montagem de semirreboques em diversos pontos logísticos globais estratégicos, na América Central e na África. É a principal exportadora brasileira do segmento, com participação histórica de mercado de 60% em exportações.

Com informações da AnkReputation

Fonte: Randon compra americana Hercules, fabricante de reboques, por US$ 39,5 milhões – Fusões & Aquisições (fusoesaquisicoes.com)

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Montadoras de veículos investirão quase R$ 50 bilhões no Brasil até 2025 https://crmaquinas.com.br/montadoras-de-veiculos-investirao-quase-r-50-bilhoes-no-brasil-ate-2025/ https://crmaquinas.com.br/montadoras-de-veiculos-investirao-quase-r-50-bilhoes-no-brasil-ate-2025/#respond Mon, 20 Jun 2022 11:19:24 +0000 https://crmaquinas.com.br/?p=7495 Montadoras de veículos investirão quase R$ 50 bilhões no Brasil até 2025

Novos aportes anunciados por Great Wall Motors e VW turbinaram estatísticas do setor automotivo

Faz mais de dois anos que a indústria automotiva vive uma fase complicada. Fatores como a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 e a falta de semicondutores estão entre as principais causas do momento ruim.

Mesmo assim, algumas montadoras fazem investimentos expressivos no Brasil. Contabilizando os aportes anunciados até junho de 2022, as fabricantes de automóveis de passeio e veículos pesados (caminhões e ônibus) vão aplicar R$ 49,9 bilhões até 2025.

Abaixo listamos os investimentos detalhados por montadora, bem como o período correspondente e qual será o destino do montante de cada empresa.

Great Wall: R$ 10 bilhões (até 2032)

Após comprar a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, a Great Wall Motors anunciou um robusto investimento de R$ 10 bilhões no prazo de uma década.

O montante será aplicado em duas fases. Na primeira, que vai de 2023 a 2025, a montadora chinesa vai investir R$ 4 bilhões. Além de adaptar a fábrica, a meta é desenvolver fornecedores locais para que os modelos feitos aqui tenham índice de nacionalização de 60%.

Na segunda fase do plano, com vigência entre 2026 e 2032, a Great Wall aplicará R$ 6 milhões para produzir baterias no Brasil. Além disso, a montadora deve lançar a marca de luxo Ora, que produz modelos equipados com conexão 5G, reconhecimento facial e sistemas semiautônomos de assistência à direção.

Toyota: R$ 50 milhões (2022)

A Toyota anunciou em 2022 um investimento de R$ 50 milhões para a fábrica de Indaiatuba (SP), destinados para a “renovação do ciclo de vida do Corolla sedã”. A reestilização apresentada em junho trouxe discretas modificações na dianteira e algumas melhorias no interior, que ganhou painel digital com tela de 12,3 polegadas. O sistema híbrido do sedã europeu teve melhorias, mas não se sabe se a Toyota realizará modificações nas versões híbridas vendidas no Brasil.

O facelift deve estrear por aqui apenas no último trimestre deste ano. Segundo a Toyota, o projeto de renovação da fábrica de Indaiatuba começará neste ano e o aporte será aplicado na atualização do complexo com novas tecnologias para a linha de montagem.

Até então, o último investimento feito pela empresa no Brasil havia sido de R$ 1 bilhão em 2019. O montante foi aplicado na fábrica de Sorocaba (SP) e no desenvolvimento local do Corolla Cross, primeiro SUV nacional da marca no país feito sobre a plataforma global TNGA.

Volkswagen: R$ 7 bilhões (2021-2026)

No final de 2021, a Volkswagen confirmou um investimento de R$ 7 bilhões na região até 2026. O anúncio foi feito pouco tempo depois do fim de um ciclo de igual valor lançado em 2017, e que resultou na renovação de sua linha com o lançamento de 20 modelos.

Desta vez, o montante será aplicado no lançamento de modelos compactos de entrada a partir de 2023. Por enquanto, o único projeto confirmado é o do Polo Track, versão com “pegada” aventureira que será produzida em Taubaté (SP), onde hoje são produzidos Gol e Voyage. O carro, inclusive, será o substituto do veterano Gol, que deve sair de cena ainda em 2022.

O novo ciclo de investimentos também prevê a expansão de negócios digitais, além de pesquisas na área de biocombustíveis.

A VW, porém, não detalhou como será realizada a distribuição do montante entre os mercados de Brasil e Argentina. Por falar no mercado argentino, a filial de lá anunciou um investimento de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,24 bi) entre 2022 e 2026.

O montante será destinado à reestilização da atual Amarok (cuja nova geração não será fabricada por lá) e na produção de motocicletas Ducati em Córdoba.

Volkswagen Caminhões e Ônibus: R$ 2 bilhões (2021-2025)

Anunciado no fim de 2020, o investimento de R$ 2 bilhões da VWCO é o maior realizado em seus 40 anos de história. Os recursos serão destinados à continuação do desenvolvimento de modelos elétricos e híbridos no Brasil, que foi lançado como o e-Delivery.

A quantia também será aplicada no desenvolvimento do sistema de emissão Euro 6/Proconve P8, além de melhorias na fábrica de Resende (RJ) e na renovação e lançamento de novas versões de modelos já em linha.

O programa sucede o investimento anterior de R$ 1,5 bilhão de 2017 a 2020, do qual R$ 1 bilhão foi aplicado no desenvolvimento da família de extrapesados Meteor.

Stellantis (FCA + PSA): R$ 16,2 bilhões (2019 – 2025)

A FCA – Fiat Chrysler Automobiles (FCA), que depois daria origem à Stellantis a partir da fusão com a PSA, anunciou amplo investimento no Brasil em 2018. Inicialmente, seriam aplicados R$ 14 bilhões de 2019 a 2024. Devido à pandemia, o plano foi estendido até 2025 e o valor foi reajustado para R$ 16 bilhões por causa da desvalorização do real.

Na ocasião, o grupo revelou que os recursos, divididos entre Betim (MG) e Goiana (PE), contemplavam 12 lançamentos. Dos três SUVs (dois Fiat e um Jeep), dois deles já estão nas ruas: o Fiat Pulse e o Jeep Commander. O terceiro é o Fiat Fastback, cuja estreia deve acontecer ainda em 2022.

O montante também incluía as picapes Fiat Strada e Ram 1500, além de quatro reestilizações de veículos em linha: Jeep Renegade e possivelmente os Fiat Argo e Cronos. Por fim, o investimento inclui a renovação completa de três modelos, que ganharão novas plataformas, design e tecnologias.

Outra frente do programa é a nova fábrica de motores GSE Turbo em Betim, que desde 2019 recebe investimento de R$ 500 milhões. A planta começou a produzir em março de 2021 com capacidade inicial de 100 mil unidades/ano.

Em uma primeira fase foi iniciada a fabricação do propulsor 1.3 T270 de 180 cv, que hoje equipa os Jeep Compass e Renegade, além da Fiat Toro. No ano passado foi a vez do 1.0 T200, de até 130 cv, começar a ser fabricado. Este estreou no Fiat Pulse, mas logo estará em outros modelos da Stellantis, como o Peugeot 208.

Antes da fusão com a FCA na Stellantis, a antiga PSA anunciou, em 2019, aportes de R$ 220 milhões na fábrica de Porto Real (RJ) para iniciar em 2021 a produção de modelos Peugeot e Citroën sobre a plataforma CMP.

O investimento foi confirmado e o primeiro carro feito sobre a nova plataforma será a nova geração do Citroën C3. O modelo deveria ter estreado no final de 2021, mas o grupo decidiu adiar o lançamento para realizar melhorias no projeto. Por ora, a nova data de estreia do C3 é julho de 2022.

Volvo: R$ 1,25 bilhão (2020-2025)

Os bons resultados obtidos no Brasil motivaram a Volvo a realizar um novo investimento por aqui. A quantia de R$ 1,5 bilhão será aplicada até 2025, sendo a maioria dos recursos voltados para pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços.

Em 2021, a Volvo vendeu 21,8 mil caminhões no Brasil, resultando em uma alta de 45,7% frente ao ano anterior. O desempenho acompanhou o crescimento de 43,5% do mercado de caminhões, que emplacou 128,7 mil veículos no ano passado.

Renault: quantia não revelada

A fabricante finalizou um investimento de R$ 1,1 bilhão no primeiro semestre de 2022. Os recursos foram aplicados em cinco produtos, entre renovações e lançamentos: Master, Oroch, Kwid, Duster 1.3 turbo e Kwid E-Tech.

Em março, a Renault anunciou novidades importantes. A empresa produzirá a plataforma modular CMF-B, concebida para veículos compactos, em São José dos Pinhais (PR). Além de servir de base para a renovação do Duster, a plataforma será aplicada no Bigster (um SUV de 7 lugares baseado no Duster) e em um inédito SUV compacto, cujo projeto deve aproveitar muito do Dacia Stepway europeu.

Por fim, a marca confirmou a produção de um inédito motor 1.0 turbo. Na Europa, o conjunto equipa alguns modelos da Renault, como Clio e Captur, além de veículos indianos da aliança Renault-Nissan, como Nissan Magnite e os Renault Kiger e Triber.

Na ocasião, porém, a Renault não revelou o montante a ser investido para viabilizar essas novidades.

Caoa: R$ 1,5 bilhão (até 2023)

O grupo fundado por Carlos Alberto de Oliveira Andrade anunciou, em novembro de 2020, um investimento de R$ 1,5 bilhão. O ciclo tem validade até 2023 aproveitando incentivos fiscais para a região Centro-Oeste. Esses recursos vão para a fábrica do Grupo Caoa em Anápolis (GO), com a promessa de gerar 2 mil empregos diretos, adicionais aos 1,6 mil atuais, com a estruturação de duas novas linhas de produção. Serão fabricados dez modelos das marcas Caoa Chery e Hyundai, entre modelos novos e renovações de produtos existentes.

O lançamento de uma nova marca (provavelmente a Exeed, marca de luxo da Chery) também está nos planos. Na ocasião do anúncio da sociedade 50/50 entre Caoa e Chery no Brasil, o plano era investir US$ 2 bilhões de 2017 a 2023. Possivelmente o investimento anunciado pela Caoa em Anápolis é parte desse programa.

Mercedes-Benz Caminhões e Ônibus: R$ 2,4 bilhões (2018-2022)

Do investimento de R$ 2,4 bilhões anunciado em 2018, a Mercedes-Benz investiu R$ 1,4 bilhão no lançamento do novo Actros no final de 2019; R$ 100 milhões na instalação de nova linha 4.0 de montagem de caminhões em São Bernardo do Campo (SP); e R$ 107 milhões na instalação de nova linha 4.0 de chassis de ônibus, também na planta do ABC paulista.

Quanto aos quase R$ 800 milhões restantes, a fabricante promoverá a renovação de produtos, lançamentos de novas versões, ampliação das linhas de produção digitalizadas e o desenvolvimento de sistemas de emissões Euro 6.

Com o montante próximo de ser concluído, o presidente da companhia no Brasil e CEO para a América Latina, Achim Puchert, aponta que a companhia quer colher os resultados e ver o amadurecimento dos investimentos recentes para estudar os próximos passos. Globalmente, a organização trabalha com a orientação de reduzir aportes até 2025 e “fazer uso inteligente do capital já aplicado”.

Scania: R$ 1,4 bilhão (2021-2024)

Anunciado em 2019, o investimento de R$ 1,4 bilhão contempla um ciclo que se encerra em 2024. Os recursos serão aplicados na modernização da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e desenvolvimento de novas tecnologias (incluindo desenvolvimento de combustíveis alternativos e sistemas de emissão Euro 6/Proconve P8). O plano sucede o programa anterior de R$ 2,6 bilhões, de 2017 a 2020, que envolveu o lançamento da nova geração de caminhões Scania no Brasil em 2019.

GM: R$ 10 bilhões (2020-2024)

O programa, anunciado em 2019 para aproveitar incentivos do IcentivAuto, com desconto de até 25% no ICM de São Paulo, foi suspenso em 2020 com a pandemia e retomado em 2021. Os recursos são destinados às fábricas paulistas de São Caetano do Sul e São José dos Campos. Não foram divulgados detalhes, mas sabe-se que os aportes devem ser divididos quase que por igual entre as duas fábricas; São José, que ficou fora do plano anterior, deverá fazer um novo veículo – hoje a planta só produz a picape S10 e o SUV Trailblazer, além de motores velhos e transmissões.

Quanto à fábrica de São Caetano do Sul, a planta foi modernizada e readequada para a produção da nova Montana. Sua estreia foi confirmada para 2013, ainda sem data revelada.

O plano da GM no quinquênio anterior foi de R$ 13 bilhões, usados para renovar boa parte do portfólio de modelos Chevrolet, incluindo o lançamento da nova família Onix produzida em Gravataí (RS), e do primeiro SUV nacional da marca, o novo Tracker que começou a ser montado em São Caetano em março de 2020. As duas fábricas também passaram por processos de modernização. Em Joinville (SC) foi construída uma nova unidade com mais que o dobro do tamanho da anterior para a produção dos novos motores tricilíndricos 1.0 aspirado e 1.0 e 1.2 turbinados.

Fonte: Montadoras: Investimentos de quase R$ 50 bi no Brasil até 2025 | Automotive Business

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